A Glossopteris

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A Glossopteris

Glossopteris era o gênero mais comum de uma família extinta de plantas com sementes, mas sem flor! O nome do gênero significa 'samambaia de língua', uma referência à forma e aparência geral de suas folhas. Foram plantas que combinavam características de samambaias (com suas folhas parecidas com as penas) e plantas com sementes (produzindo sementes em vez de esporos).

Devido à sua abundância, fósseis são encontrados a todo momento, apesar de dilemas em sua identificação. Diversas espécies de Glossopteris foram identificadas a partir de fósseis de folhas, mas o número exato permanece incerto devido à ausência de outras partes da planta, como galhos e raízes, além das folhas. A falta de evidências adicionais torna difícil determinar se as diferentes folhas representam espécies distintas ou simplesmente estágios de crescimento diferentes ou partes da mesma planta.

São consideradas um fóssil-guia para o antigo continente Gondwana e o principal conteúdo fossilífero dos carvões de idade permiana. Elas foram tão abundantes por tanto tempo, formando grandes florestas, que o acúmulo de plantas mortas acabou por formar enormes camadas de carvão. Usada como evidência da deriva continental, com o argumento que espécies idênticas não poderiam ter evoluído em continentes separados, e a presença de fósseis e camadas de carvão seria melhor explicada se todos os continentes estivessem próximos um do outro.

Foiram importantes para diversidade biológica das florestas do Permiano, oferecendo hábitat e sustento para diversas formas de vida, incluindo animais herbívoros que se alimentavam de suas folhas e sementes. A presença da Glossopteris e de outras plantas na flora do Permiano também pode ter influenciado as condições climáticas e atmosféricas da época, por meio da regulação do dióxido de carbono e da produção de oxigênio.

A Glossopteris viveu predominantemente durante o Permiano, entre 299 a 252 milhões de anos atrás, no antigo continente Gondwana, atualmente América do Sul, Antártica, África, Madagascar, Índia e Austrália. Eventualmente enfrentou a extinção no evento de extinção em massa Permiano-Triássico, que ocorreu cerca de 252 milhões de anos atrás.