Não existe superioridade racial - a biologia evolutiva explica
Inspirado no filme Nickel Boys
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Não existe superioridade racial
A Biologia Evolutiva explica
Inspirado no filme Nickel Boys
O filme Nickel Boys narra a história de dois jovens afro-americanos que são confinados em um reformatório na década de 1960 nos EUA. Lá, negros e brancos são segregados e os negros sofrem com péssimas condições e vários abusos. Políticas de segregação racial como esta se baseiam em uma suposta superioridade da "raça" branca, que é tratada como o padrão ideal ou “normal”, estereótipo que ainda acentua as práticas de racismo na sociedade atual.
O conceito de raça é uma construção social e cultural, com pouco significado na Biologia atual. Por exemplo, existe maior variação genética associada à altura do que à cor da pele. E se não faz sentido separar a espécie humana em raças baseadas em altura, faz menos sentido ainda separar por cor da pele.
A espécie humana surgiu e passou a maior parte da sua evolução na África subsaariana. Logo, as característica físicas “normais” e originais são a pele melânica, olhos castanhos e cabelos crespos e escuros, características essas que são apenas adaptações a um ambiente com alta incidência de raios ultravioletas. Tendo uma dispersão global tão recente, os humanos são geneticamente bastante homogêneos se comparados a outras espécies, não havendo raças bem definidas.
Caráteres como pele e olhos claros e cabelos lisos só surgiram cerca de 10 mil a 6 mil anos atrás em algumas populações que haviam migrado para regiões com menor incidência solar. Outras adaptações regionais resultaram em variações fisiológicas entre os humanos, como a tolerância à lactose, a estatura corporal ou até a facilidade em ganhar ou perder massa corporal.
Cada caráter é resultado de uma história evolutiva própria, podendo ser adaptações a diferentes contextos e não caráteres superiores ou inferiores. E não há NENHUMA evidência biológica de que haja relação entre as ditas "raças" e inteligência, moralidade ou propensão à criminalidade.