Por que gostamos de música

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Por que gostamos de música

As Origens Evolutivas da Musicalidade

Inspirado no filme Um Completo Desconhecido

O filme Um Completo Desconhecido conta a história de um jovem de 19 anos, Bob Dylan, que chega a Nova York em 1961 com seu violão. Logo, com sua performance inovadora, ele se torna conhecido em todo o mundo como um ícone da música. Embora seja um fenômeno universal na espécie humana, o comportamento musical não parece ter um valor imediato de sobrevivência. Então como evoluiu?

O próprio Charles Darwin já havia tratado desta questão, propondo que a musicalidade evoluiu por seleção sexual, funcionando como uma exibição de corte para a atração de parceiros reprodutivos. A exibição musical pode funcionar como um sinal de habilidades motoras finas e capacidades cognitivas avançadas, indicando a potenciais parceiros alta aptidão biológica e bons genes.

A hipótese de seleção sexual de Darwin tem sido apoiada por pesquisas recentes com humanos. Já se demonstrou que o desejo de namorar uma pessoa aumenta após se associar a ela uma performance musical, tanto em homens quanto em mulheres.

No entanto, a música também está presente em situações que não envolvem exibição a potenciais parceiros sexuais e, portanto, deve ter outros papéis. Em uma espécie tão sociável, é provável que a música tenha tido várias funções sociais na evolução humana, entre familiares, amigos e inimigos.

A música promove coesão social e vínculos, como amigos cantando juntos ou um bebê ouvindo uma canção de ninar de sua mãe, o que indica que há aliados por perto e transmite segurança. Para espécies sociais, o silêncio pode ser um sinal de perigo. E associada à dança, grupos bem sincronizados podem sinalizar a grupos inimigos sua grande coordenação para a guerra e defesa do território.