O Oxalaia
Clique na imagem para aumentar ou salvar.
Versão em texto abaixo.






Curta, comente, compartilhe:
Versão em texto:


O Oxalaia
Oxalaia quilombensis foi um dinossauro terópode que viveu onde é hoje a Região Nordeste do Brasil durante o período Cretáceo, entre 100,5 e 93,9 milhões de anos. O nome Oxalaia refere-se à divindade africana Oxalá e quilombensis aos assentamentos quilombolas brasileiros. Oxalaia quilombensis é o maior dinossauro carnívoro já descoberto no Brasil, com tamanho estimado em 12 a 17 metros de comprimento e 5 a 7 toneladas.
Oxalaia é um dinossauro espinossaurídeo, proximamente relacionado ao gênero africano Spinosaurus. A família também inclui outros dinossauros brasileiros, como Irritator e Angaturama. Por isso, é provável que ele compartilhe com o espinossauro características como braços proporcionalmente fortes e projeções para cima nas vértebras, formando uma vela nas costas.
Vivia em um ecossistema costeiro de florestas tropicais úmidas, passando a maior parte da vida dentro da água ou próximo a ela. Sua anatomia especializada, como o focinho alongado e dentes cônicos indica que caçava peixes e outros animais tanto na água quanto em terra. Oxalaia compartilhava seu hábitat diversificado com crocodilomorfos, tartarugas e outros dinossauros, representando um dos últimos e mais especializados membros dos espinossaurídeos antes de seu desaparecimento no final do Cretáceo.
Seus únicos fósseis conhecidos foram encontrados em 1999 na Laje do Coringa, Ilha do Cajual, Maranhão, nas rochas da Formação Alcântara, conhecida por sua abundância de espécimes fósseis fragmentados e isolados. Embora Oxalaia seja conhecido apenas a partir de dois ossos cranianos parciais, seus dentes e crânio tinham algumas características distintas não vistas em outros espinossaurídeos ou terópodes, incluindo dois dentes de substituição (como ocorre em jacarés) em suas cavidades e um palato secundário.
Oxalaia quilombensis viveu no Nordeste brasileiro, tendo sido encontrado no Maranhão, Brasil, em rochas que datam do período Cretáceo, entre 100,5 e 93,9 milhões de anos. Na época o Oceano Atlântico ainda era muito estreito, razão pela qual existiam grandes afinidades de fauna e flora entre o Nordeste brasileiro e o Norte da África, como por exemplo os dinossauros espinossaurídeos.